Transgênicos são organismos que receberam genes de uma espécie diferente, combinando os DNAs para se ter um melhoramento. Alguns exemplos de transgênicos na agricultura são: o algodão, a soja, o tomate e o milho, tolerantes a herbicidas ou resistentes a pragas. Essa técnica permite um alcance do produto com maior tolerância a pragas e doenças em consideração a outras técnicas.
A transgenia surgiu na década de 1970 com a utilização da técnica do DNA recombinante, mas só em 1994 foi liberado o primeiro produto para o comércio nos EUA, o tomate, posteriormente veio a soja, o milho, o algodão, a canola e outros. A produção de transgênicos é crescente em vários países, tendo como principais produtores os EUA, Brasil, Argentina, China, Índia e Canada.
No Brasil, o primeiro produto liberado legalmente para o cultivo e comercialização foi a soja, tolerante a herbicidas em 1998, e em 2005 foi aprovada pelo congresso a lei da Biossegurança (11.105/05). O país mostra o crescimento no setor, há pouco tempo desbancou a Argentina e se tornou o segundo maior produtor de transgênicos no mundo, ficando atrás somente dos EUA.
Esses alimentos transgênicos têm como fundamental ação a melhoria da qualidade de vida, agindo de forma direta e indireta no meio. Planta transgênica resistente a insetos, têm redução ou mesmo a inutilização de inseticidas, é um objetivo direto para o meio ambiente, por diminuir a utilização do inseticida, e tem um aspecto indireto para o ser humano.
Ao mesmo tempo, mostrar risco ao meio ambiente, já que a adição de um novo genótipo em grupo de plantas pode trazer resultados indesejáveis, como a eliminação ou o deslocamento de espécies não-domesticadas. Pode também propiciar a geração de novas pragas e plantas daninhas, uma vez que a planta passara a produzir substâncias nutritivas diferentes, que pode levar o aparecimento de novos parasitas.
O principal argumento dos alimentos transgênicos é o termo sustentabilidade, tendo o aumento de produção, um menor impacto ambiental, sanar as dificuldades alimentares e trazer a competitividade dos produtos agrícolas num geral. Olhando para o País, a dificuldade alimentar não é um problema de produção agrícola, já que o Brasil se coloca como um dos principais produtores de alimentos do mundo.
Num aspecto alimentar, a fome no Brasil é decorrência de políticas inadequadas, o primeiro passo, de acordo com o Dr. Alberto Nobuoki Momma (Economista e Engenheiro agrônomo; Doutor em Desenvolvimento Agrícola) consiste na igualdade de oportunidades a todos, corrigindo distorções orçamentarias, impostos, taxas contribuições, incentivos, vantagens fiscais e tributarias de várias naturezas.
A competitividade dos produtos agrícolas no comércio não depende somente de custos de produção, mas de fatores que vão da infraestrutura de transporte, armazenagem, pesquisas e portos. A dificuldade maior no caminho da exportação encontra-se no acesso aos mercados internacionais, principalmente nos países desenvolvidos que se arma com impostos, taxas, cotas entraves burocráticos e sanitários além de subsidiarem seus produtores locais.
Transgênicos é um tema complexo, atual e polêmico, sua abrangência é enorme com atenções a agropecuária, veterinária, farmacêutica e ambiental. Os desafios são enormes em benefício a todos os cidadãos e sobretudo para a natureza, riqueza de todas as criaturas vivas do planeta.
Fonte: Portal Educação
Fonte do conteúdo: Plantas Transgênicas e Sustentabilidade | Mundo Biologia http://www.mundobiologia.com/2014/04/plantas-transgenicas-e-sustentabilidade.html#ixzz3g12P3ANn
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