quinta-feira, 26 de março de 2015

Os marsupiais

Os marsupiais (latim científico: Marsupialia) constituem uma infraclasse de mamíferos, cuja principal diferença com os placentários, é a presença, na fêmea, de uma bolsa abdominal, conhecida como marsúpio (do latim marsupium, do qual o nome da infraclasse deriva), onde se processa grande parte do desenvolvimento dos filhotes. Outras diferenças morfológicas, principalmente reprodutivas, entre elas a presença de duas vaginas na fêmea, e um pênisbifurcado nos machos, estão presentes.
Os marsupiais não são antepassados dos placentários. Ambos os grupos surgiram noCretáceo e desde então competem pelos mesmos nichos ecológicos. Atualmente vivem na região Australiana e nas Américas cerca de 320 espécies de marsupiais, que correspondem por aproximadamente 6% de todas as espécies de mamíferos.
Taxonomicamente, o termo Metatheria, proposto por Huxley em 1880, é considerado sinônimo do táxon Marsupialia, proposto por Illiger em 1811 (McKenna e Bell 1997). Entretanto, alguns autores consideram o termo Metatheria mais abrangente, por incluir muitos dos marsupiais primitivos.

Características
A caixa craniana é pequena e estreita. Abrigando um cérebro relativamente pequeno e simples se comparado àqueles de mamíferos placentários de tamanho similar. O palato é geralmente frenestrado, isto é, contém aberturas em sua superfície óssea. Os marsupiais, caracteristicamente, possuem um ângulo inflectado ao osso dentário, ausente nos eutérios, e seus ossos nasais sobrepõem os ossos frontais com uma forma de diamante, em contraste à forma retangular dos nasais dos eutérios. A abertura do canal lacrimal é ligeiramente anterior à órbita. Usualmente não possuem a bula auditiva, ou podem possuí-la de forma rudimentar, formada a partir de um osso diferente do dos eutérios.
Os marsupiais também diferem dos placentários em sua fórmula dentária. Mesmo entre os marsupiais a fórmula dentária varia consideravelmente, mas basicamente o número deincisivos na maxila superior é diferente do número presente na maxila inferior, exceto na famíliaVombatidae. O número máximo de incisivos (vistos em várias famílias) é 5/4 em contraste ao 3/3 dos eutérios. O número de pré-molares e dos molares difere também entre os grupos (3/3 e 4/4 nos marsupiais, 4/4 e 3/3 em placentários). O padrão de reposição dos dentes de leite para os permanentes também apresenta ligeira diferença.
O esqueleto pós-craniano dos marsupiais pode ser distinguido dos esqueletos de eutérios, primariamente, por meio dos ossos epipúbicos, os quais são projetados para frente a partir do púbis. Acreditava-se, que os ossos epipúbicos, eram uma característica única para a sustentação da bolsa (marsúpio); mas sabe-se atualmente que eles são um traço primitivo dos mamíferos, retido até mesmo em alguns poucos eutérios primitivos (Novacek et al., 1998). A presença desses ossos epipúbicos é compartilhada com os monotremados.

A ordem Insectivora (do latim: insectum, inseto + vorare, comer) é uma ordem de mamíferos placentários obsoleta, e não mais utilizada nos sistemas de classificação modernos. Em sua história abrigou diversos grupos de animais, como as toupeiras, os musaranhos, osmusaranhos-elefantes, os musaranhos-arborícolas, os tenrecos, as toupeiras-douradas e oslêmures-voadores, além de diversas formas fósseis. Geralmente era constituída por mamíferosprimitivos, de tamanho pequeno e de hábitos insetívoros.
Inicialmente a ordem Insectivora era constituída de nove famílias recentes. Em 1866, Haeckel propôs a divisão da ordem em duas subordens baseado no ceco, Menotyphla para insetívoros com ceco (lêmures-voadores, musaranhos-elefantes e musaranhos-arborícolas), eLipotyphla, para insetívoros sem o ceco (toupeiras-douradas, tenrecos, toupeiras,musaranhos, ouriços e solenodontes). Em 1885, Leche, removeu os lêmures-voadores e os posicionou junto aos primatas (só em 1945, Simpson os colocaria em uma ordem própria).
Butler, em 1956, elevou os musaranhos-arborícolas a uma ordem própria, a Scandentia; e, em1972, os musaranhos-elefantes à ordem Macroscelidea. A ordem Insectivora passava então, a conter apenas o grupo Lipotyphla. E, em 1988, Butler elevou à ordem o táxon Lipotyphla (sinonimizando-o ao Insectivora).
Em 1997, McKenna e Bell, elevam o termo Lipotyphla (sinônimo de Insectivora) a superordem, englobando três ordens: Chrysochloroidea, Erinaceomorpha e Soricomorpha. Em 1998, Stanhope et al., comprovam a polifilia do grupo, agrupando os tenrecos e toupeira-douradas numa nova ordem, a Afrosoricida, e num novo grupo, o Afrotheria. Em 1999, Waddell, Okada e Hasegawa, agrupam o restante dos Lipotyphla, numa nova ordem, a Eulipotyphla. Estudos posteriores, dividiram a nova ordem, em duas, Erinaceomorpha e Soricomorpha.
O nome Chiroptera origina-se de Chiro = mão e Ptero = asa, isto é, animais com a mão transformada em asa. É a segunda ordem em número de espécies, com cerca de 987 formas já conhecidas, cujo o número só é superada pela Ordem Rodentia, dos roedores, onde se incluem os ratos, esquilos, cutias, etc.
São os únicos mamíferos com capacidade real de vôo, propiciada pela membrana que une 4 dos 5 dedos do membro anterior, formando a asa. Outras espécies, como o esquilo-voador, apenas planam, após saltar de lugares altos.
Os morcegos ocorrem em todos os continentes, só não sendo encontrados nos pólos. São em geral pequenos, na grande maioria não excedendo 100 gramas de peso.
Apresentam hábitos crepusculares e noturnos e parte significativa das espécies orienta-se pela ecolocalização, emitindo sons de alta freqüência, inaudíveis ao homem, que ao esbarrar em algum objeto, retornam sob a forma de eco.

De acordo com a alimentação, podemos classificar os morcegos da seguinte maneira:
Onívoros - utilizam vários dos itens citados abaixo em suas dietas.
Frugívoros - comem os mais variados frutos, como mangas, bananas, amêndoas, figos, mamões, goiabas e principalmente frutos selvagens, como os gêneros Piper, Solanum, Cecropia (embaúba) etc. É muito comum vê-los em cidades, se alimentando em mangueiras e amendoeiras. São importantíssimos para as florestas tropicais, porque ao pegarem os frutos para comer, levam sementes para longe da planta-mãe, ajudando em sua dispersão e, conseqüentemente, na regeneração de áreas desmatadas.
Nectarívoros/polinívoros - são morcegos que, como os beija-flores (aves) se alimentam do néctar e do pólen produzidos por muitas flores, como o maracujá-de-restinga e o ipê, entre outras. Às vezes, estes morcegos podem ser vistos bebendo água com açúcar colocada em bebedouros de pássaros.
Folívoros - consomem folhas de diversas plantas, para complementarem suas dietas.
Insetívoros - alimentam-se de insetos, incluindo mosquitos, besouros, gafanhotos e mariposas. Por isso, têm importante papel no controle de algumas pragas agrícolas.
Carnívoros - caçam pequenos animais vertebrados, como ratos, pássaros, lagartos e até outros morcegos.
Piscívoros - comem pequenos peixes, como sardinhas e barrigudinhos.
Ranívoros - comem rãs, mas nenhuma espécie de morcegos alimenta-se exclusivamente de anfíbios. Um gênero que sabe-se ter esse hábito é o Trachops (Phyllostomidae), que também pode utilizar outros alimentos.
Hematófagos - são os famosos morcegos-vampiros. Eles se alimentam exclusivamente de sangue de vertebrados, sendo os únicos cordados (filo Chordata) a terem essa especialização. Há apenas três espécies no Mundo, que ocorrem apenas nas Américas. Duas atacam aves (Diphylla ecaudata e Diaemus youngii) e uma ataca aves e mamíferos (Desmodus rotundus).

Benefícios da relação sexual

Manter relações sexuais frequentes pode trazer inúmeros benefícios para a saúde. Diversos estudos indicam que o sexo pode ajudar a aliviar o estresse, melhora a qualidade do sono, protege o sistema imunológico e afasta o risco de certos tipos de câncer. Confira abaixo os dez maiores benefícios da vida sexual ativa para a saúde:


Perda de peso
1- É possível queimar até 560 calorias em uma relação sexual.
2- O sexo é um dos exercícios mais completos que existe, já que entram no jogo todos os músculos do corpo.


Mais feliz
3- A prática do sexo ajuda a curar as depressões leves, pois faz circular a endorfina por meio do sistema sanguíneo, o que produz uma agradável sensação de euforia e bem-estar.
4- Um encontro sexual ajuda a aumentar a autoestima, uma vez que a pessoa se sente muito desejada.


Relaxe
5- A desculpa de que "hoje não porque estou com dor de cabeça" é uma grande mentira. Fazer amor relaxa a tensão que comprime os vasos sanguíneos cerebrais, por isso, alivia as dores de cabeça.
6- É um ótimo remédio contra a insônia, já que com as mudanças bioquímicas que ocorrem durante o ato sexual o corpo relaxa e entra em um estado de sono profundo.

Menos irritada e mais atraente
7- Um corpo sexualmente ativo agrega maiores quantidades de feromônios - os hormônios da atração.
8- Fazer amor alivia as tensões nervosas. E por estar menos irritada, você consegue desempenhar melhor as atividades de sua rotina.

Saúde mental em dia
9- O sexo é o melhor tranquilizante do mundo, muito mais eficiente que qualquer prescrição médica.
10- A prática com regularidade melhora notavelmente sua saúde mental, já que o sexo permite a liberação do excesso de adrenalina.

Beleza acentuada
11- Ao se envolver no ato sexual, a mulher produz o dobro da quantidade de estrógenos - hormônio responsável por manter a pele macia e o brilho no cabelo. Além do mais, retarda o processo da osteoporose e protege contra a hipertensão.
12- Suar (resultado inevitável do sexo) é saudável para a pele, pois contribui para a limpeza dos poros. Além de eliminar as possíveis dermatites, erupções e manchas cutâneas.

Lábios e pernas mais lindas
13- Beijar com frequência permite que os lábios melhorem sua forma, cor e aparência.
14- Fazer amor ajuda a prevenir as celulites, uma vez que ativa a circulação dos fluídos linfáticos, que são os encarregados de eliminar bactérias, toxinas e outras substâncias que se acumulam especialmente nos músculos.


Treino esportivo
15- O sexo é divertido, excitante e, acima de tudo, grátis.
16- As relações sexuais frequentes melhoram o condicionamento físico.
17- O sexo é um anti-histamínico natural: pode desbloquear narinas congestionadas.

Cura de todos os males
18- A prática do sexo protege contra os problemas digestivos. Mas isso sempre e quando não venha logo depois de uma "atração gastronômica".
19- As relações sexuais constantes podem aliviar as dores de artrite, melhorar a circulação e a produção de glóbulos vermelhos.



segunda-feira, 23 de março de 2015

Eucalipto





Eucalipto é a designação vulgar das várias espécies vegetais do género Eucalyptus
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Myrtales
Família: Myrtaceae
Subfamília: Leptospermoidae
Género: Eucalyptus
Flor: A primeira descrição botânica do género foi da responsabilidade do botânico francês Charles Louis L'Héritier de Brutelle, em 1788. O nome do seu género, que poderia ser traduzido do grego como "boa cobertura" faz referência à capa ou opérculo que cobre os órgãos reprodutores da flor, até que cai e os deixa a descoberto.
Folha: Quase todos os eucaliptos têm folhagem persistente, ainda que algumas espécies tropicais percam as suas folhas no final da época seca. Tal como outras mirtáceas, as folhas de eucalipto estão cobertas de glândulas que segregam óleo - este género botânico é, aliás, pródigo na sua produção. Muitas espécies apresentam, ainda dimorfismo foliar. Quando jovens, as suas folhas são opostas, de ovais a arredondadas e, ocasionalmente, sem pecíolo.
Casca (súber): O súber, ou casca da árvore, tem um ciclo de permanência anual, podendo as várias espécies de eucalipto agruparem-se segundo a sua aparência. Nas árvores de casca lisa, cai praticamente toda a casca, deixando uma superfície de textura plana, por vezes manchada de várias cores. Nas árvores de casca rugosa, o ritidoma persiste agarrado ao caule enquanto vai secando lentamente. Muitas árvores, contudo, apresentam diferenciação a este nível, com casca lisa no topo e casca rugosa na base do tronco.
Valor econômico: Algumas das suas espécies foram exportadas para outros continentes onde têm  ganho uma importância económica relevante, devido ao facto de crescerem rapidamente e serem muito utilizadas para produzir pasta de celulose, usada no fabrico de papel, carvão vegetal e madeira. Alguns defendem que a plantação de eucaliptos permite evitar o corte e abate de espécies nativas, para tais fins, pelo que seriam uma opção adequada a terras degradadas, promovendo-se a economia onde são cultivadas. Contudo, o assunto mantém-se polémico.

Uma das espécies mais comuns, na Península Ibérica, é o Eucalyptus globulus. Na América do Sul existem também extensas plantações das espécies E. urophylla e E. grandis

Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Myrtaceae

domingo, 22 de março de 2015

Evolução Vegetal, Briófitas e Pteridófitas

 Evolução Vegetal, Briófitas e Pteridófitas

1. EVOLUÇÃO VEGETAL
- É a mudança na constituição genética da população com o correr do tempo. 1831 Teoria da Evolução por seleção Natural Charles Darwin: “Todos os organismos vivos são descendentes de um único ancestral comum”.
- As mutações fornecem a matéria prima para mudanças evolutiva. A reprodução sexuada produz novas combinações genéticas – Preservação e aumento da variabilidade em sua descendência.

Espécie – grupo de organismos naturais, cujos membros podem cruzar entre si e geralmente não podem cruzar com outros de outras espécies.

1.1. AS ALGAS VERDES
As Algas Verdes (17.000 espécies) são o grupo protista  a partir do qual as plantas evoluíram, o parentesco não é reconhecido por suas características externas, mas sim,  pelos estudos ultra-estruturais da mitose, citocinese e células reprodutivas
→Classificação Biológica –algas verdes mais próximas das briófitas e plantas vasculares.
Reino - Protista
Filo      - Chlorophyta
Classe - Charophyceae (água doce)
Ordem - Charales
Gênero - Coleochaete

1.2. CARACTEIRSTICAS DAS ALGAS E DAS PLANTAS TERRESTRES
- Divisão celular, reprodução e outras características  como: - contém clorofila a e b; - armazenam amido como produto de reserva – plastídeos; (só tem em plantas e clorofitas); Parede celular rígida, composta de celulose; - estruturas das células reprodutivas flageladas assemelham  à dos anterozoides; - produção de fitocromo

1.3. TRANSIÇÃO DO MEIO AQUATIVO PARA O TERRESTRE
As plantas desenvolveram estruturas especiais, novas funções e mecanismos reprodutores capazes de superar o problema da perda de água para o ar.
 
- Passagem evolutiva e as adaptações das  briófitas:

1. Gametas encerrados em estruturas protetoras multicelulares - um anterídeo, envolvendo os anterozoides (gametas masculinos) e um arquegônio envolve a oosfera (gameta feminino);
Obs.: O anterozoide ainda precisa de um meio aquoso para alcançar a oosfera.
 2. A fecundação ocorre dentro do arquegônio, e o embrião resultante é alimentado (matrotrofia) e protegido pela planta materna, e a transferência de nutrientes, da planta mãe para o embrião (placenta) realizada por células situadas na base do arquegônio;
3- O embrião em crescimento (esporófito jovem) nunca se torna independente da planta parental (o gametófito).

O desenvolvimento do embrião à custa do organismo materno e sua dependência do genitor permite, nas classificações modernas, a inclusão de tais seres no reino Plantae, e exclui desse reino as algas, uma vez que liberam seu zigoto no ambiente e o novo ser se desenvolve independente do organismo genitor.




EMBRIÓFITAS = PLANTAS




  Segundo a classificação biológica denomina-se de embriófita as plantas desde as briófitas (plantas Avasculares) até as traqueófitas (plantas vasculares) que são compostas de  organismos eucariontes, multicelulares e autotróficos, os quais:
- Apresentam embriões multicelulares maciços;
- Formam embriões que se desenvolvem à custa do organismo materno;
- Possuem células com parede celulósica, vacúolos e plastos.
- Apresentam alternância de gerações haploides (gametófitos) e diploides(esporófitos) no seu ciclo vital.
Ao longo da evolução, houve uma redução progressiva do gametófito e a evolução do esporófito.



2.1 Briófitas e plantas vasculares compartilham características que as distinguem das carófitas:
- Como a presença de gametângios masculino (anterídeos) e femininos (arquegônios), com uma camada protetora de células estéreis;
  - Retenção do zigoto e do embrião multicelular-esporófito jovem, dentro do arquegônio;
- Presença de um esporófito multicelular diploide e de esporângios multicelulares;
- Esporos com parede contendo esporopolenina, que resiste à decomposição e à dessecação.
 
BRIÓFITAS

3.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS:

- Ausência de vasos condutores, os nutrientes e fluídos são distribuídos por difusão, com poucas exceções.
- Células reprodutivas, o Gametófito  é a geração dominante e de vida livre, e o  Esporófito depende do gametófito nutricionalmente, não é  ramificado e possuem apenas um esporângio;
- Habitat, locais úmidos nas florestas, margens de cursos d’água, desertos  secos ou sobre rochas secas. Exceção: musgos no Circulo polar ártico.
- Reprodução, alternância de gerações haploides e diploides metagênese; dependência da água para a reprodução (anterozoides biflagelados que nadam para alcançar a oosfera);

3.2 Filos e suas características

Filo - Hepatophyta – (Hepaticas) -  diferem dos musgos e dos antóceros pela falta de estômatos.
Filo - Anthocerophyta – (Antoceros) -  Têm um típico meristema basal e nele falta tecido condutor especializado
Filo Bryophyta (musgo)
Classes: Sphagnidae (os musgos das turfeiras), Andreaeidae (os musgos de granito) e Bryidae (“musgos verdadeiros”).
Os Musgos são possivelmente o grupo de briófitas mais relacionado com as plantas, em alguns têm tecidos condutores especializados e estômatos que lembram aqueles das plantas vasculares.

3.3 Ciclo de vida de um musgo Polytrichum

Dioicos, isto é, têm sexos separados. No ápice dos gametófitos das plantas masculinas e femininas, a partir de estruturas folhosas se diferenciam as estruturas reprodutivas, os anterídeos e os arquegônios, respectivamente.
Respingos da chuva estimulam a liberação dos anterozoides pelos anterídeos, transportando-os até o arquegônio que abriga a oosfera, onde ocorre a fecundação, originando um zigoto diploide. Este se desenvolve e origina o esporófito.
O esporófito maduro apresenta, em sua extremidade, uma cápsula contendo os esporângios, onde são produzidos os esporos por meiose, que uma vez liberados, em condições favoráveis, germinam e originam um novo gametófito. Este, ao atingir a maturidade, formará anterídeos e arquegônios, fechando o ciclo. Figura abaixo:




PLANTAS VASCULARES OU TRAQUEÓFITAS 

4.1 CARACTERÍSTICAS DAS PLANTAS VASCULARES

 - Tecidos de revestimento relativamente impermeáveis 
- A cutinização da epiderme e das paredes celulares de células subepidérmicas diminuiu perdas de líquido por transpiração (RAPINI, 2010). 
-Sistema vascular lignificado 
- Possibilitou uma circulação rápida e eficiente de água e nutrientes; 
- A síntese e a incorporação de lignina às paredes das células de sustentação e condutoras de água aumentaram a rigidez, permitindo a sustentação dos esporófitos que, agora, podem alcançar grandes alturas. 
- Esporófito dominante 
Diferenciado em raízes, caule e folhas, o esporófito fotossintetizante tornou-se independente, enquanto a geração gametofítica sofreu uma redução progressiva no tamanho e tornou-se gradualmente mais protegida e nutricionalmente dependente do esporófito. 

- Atividade dos meristemas apicais 
A atividade dos meristemas apicais nos caules e ramos ampliou a ramificação, maximizando a superfície fotossintética, além de esporófitos ramificados produzirem esporângios múltiplos. Caule e folhas juntos constituem o sistema caulinar. 

- Sistemas radiculares 
As raízes derivaram a partir da ramificação de um rizoma com rizoides; parte inferior, subterrânea do eixo das plantas.  
As raízes formam o sistema radicular que veio favorecer a captação de água e a fixação de plantas de maior porte. 

- Sistemas Fundamentais 
- Os tecidos organizaram-se em sistemas. 
- Sistema dérmico- recobrindo o corpo da planta e protegendo os tecidos internos; 
- Sistema vascular- constituído por xilema e floema, distribuindo substâncias pelo corpo da planta; 
- Sistema de preenchimento- formado por tecidos que ocupam os espaços internos da planta, além de função de preenchimento desempenham outras como assimilação de luz e armazenamento. 

Tecidos Vasculares 

1- Elementos traqueais: 

Traqueídes – elementos traqueais com células alongadas, de paredes rígidas, consequência da impregnação de lignina. Foram os primeiros tecidos condutores a surgir, portanto, são os mais primitivos. Ocorre na maioria das plantas vasculares com exceção das angiospermas e gimnospermas Gnetophytas. 
Elementos do vaso- principais células condutoras de seiva bruta das angiospermas. 

2- Elementos crivados- células condutoras do floema. 

Localização dos tecidos vasculares 
- Em cilindros central ou estelos de raízes e caules. 
- Classificação dos estelos de acordo com a disposição dos tecidos fundamentais e dos tecidos vasculares: protostelo, sifonostelo e o eustelo. 
- Protostelo- tecido vascular sólido, centralmente localizado; 
- Sifonostelo- contém uma medula, circundada pelo tecido vascular; 
- Eustelo- consiste em um sistema de feixes circundando uma medula, com os feixes separados um do outro pelo tecido fundamental. 

Evolução das folhas 
Folhas são os principais apêndices laterais do caule, originam-se como protuberâncias (primórdio foliar) do meristema apical do sistema caulinar. De uma perspectiva evolutiva, existem dois tipos  de folhas – microfilos evoluíram como projeções enações do eixo principal da plantas e megafilos evoluíram da fusão de um sistemas de ramos que possuem ou sifonostelos ou eustelos, e são encontrados em todas plantas vasculares.

Sistemas Reprodutivos das plantas vasculares
- São oogâmicas (possuem grandes oosferas imóveis e pequenos anterozoides que nadam até a oosfera). 
- Alternância de gerações heteromorfas, na qual a fase dominante é o esporófito, de vida livre, maior e estruturalmente mais complexa que o gametófito. 

Origem e evolução das pteridófita
A evolução das briófitas para as pteridófitas, que possuem um ciclo de vida bastante similar, e formam uma linhagem monofilética, compartilham várias características:
- Embriões multicelulares e alternância de gerações heteromorfas;
- Evolução dos sistemas condutores, consistindo em xilema e floema (solucionou o problema do transporte de agua e nutrientes);
- Habilidade de sintetizar lignina e incorporar as paredes celulares de sustentações e de células condutoras de água;
- Capacidade de ramificação por atividades dos meristemas apicais, no ápice de caules e ramos; 
Obs.: Nas briófitas o aumento do comprimento do esporófito é subapical ocorre abaixo do ápice dos ramos sem ramificação – produz um único esporângio, enquanto que os das plantas vasculares que são ramificados produzem esporângios múltiplos.

Homosporia e Heterosporia 
Plantas vasculares homosporadas- produzem somente um tipo de esporo, o qual origina um gametófito bissexuado ou monóico (produz arquegônio e anterídeo), que se comportam como unissexuados. Esses gametófitos são independentes nutricionalmente do esporófito. A homosporia ocorre em Psilotophyta, Sphenophyta (cavalinha), algumas Lycophyta e quase todas as samambaias. 
Plantas vasculares heterosporadas- produzem dois tipos de esporos, os megásporos e micrósporos, que ao germinarem produzem, respectivamente, gametófitos femininos e masculinos, e, reduzidos em tamanho quando comparados aos das plantas homosporadas. É encontrado em algumas das Lycophyta, em poucas samambaias e em todas as plantas com sementes. 

Plantas vasculares extintas sem sementes 
As primeiras plantas vasculares incluem os filos Rhyniophyta, Zosterophyllophyta, Trimerophytophyta, dominantes no Siluriano médio até o Devoniano médio (cerca de 425 até 370 milhões de anos atrás). Esses grupos foram extintos no final do Devoniano. 










sexta-feira, 20 de março de 2015

Tardígrado




Tardigrada (do latim: tardus, lento + gradus, passo) é um filo de pequenos animais segmentados, relacionados com os artrópodes. Popularmente são conhecidos como ursos-d'água ou como tardígrados, um aportuguesamento derivado do nome do filo. Foram descritos pela primeira vez por J.A.E. Goeze em 1773. O nome Tardigrada foi dado por Spallanzani em 1776. São em maioriafitófagos, mas alguns são predadores, como o Milnesium tardigradum.

Muito resistentes, os tardígrados podem sobreviver a temperaturas variando desde pouco mais do que o zero absoluto até os 150 °C, a pressões de 6 mil atmosferas e 5 000 Gy de radiação, cerca de 1000 vezes mais que um ser humano pode suportar.

Em 2007 vários espécimes pertencentes a duas espécies de tardígrados foram enviados ao espaço por cientistas, onde foram expostos não apenas ao vácuo do espaço, onde é impossível respirar, mas também a níveis de radiação capazes de incinerar um ser humano. De volta ao planeta Terra, um terço deles ainda estava vivo, tornando-se assim os únicos animais nativos do planeta Terracapazes de sobreviver às condições do espaço extraterrestre sem a ajuda de equipamentos de que se tem conhecimento. Além do mais, 10 % dos sobreviventes foram capazes de reproduzir-se com sucesso, produzindo ovos que eclodiram normalmente. Em maio de 2011, estudos sobre os tardígrados foram incluídos na missão STS-134 do ônibus espacial Endeavour, em seu último voo ao espaço.

Vivem por poucas semanas, mas por terem elaborado uma estratégia de dormência completa, na qual encolhem-se e desidratam-se, desligando todos os seus sistemas e processos biológicos, podem sobreviver por muitos anos quando encontram condições ambientais que não suportam a vida animal, permanecendo em um estado criptobiótico. É neste estado que conseguem suportar condições ambientais extremas e posteriormente "voltam à vida" ao se reidratarem novamente.



Anatomia
Tardígrados têm corpos cilíndricos com quatro pares de pernas atarracadas. A maioria tem entre 0,3 e 0,5 milímetro de comprimento, mas a maior espécie pode alcançar 1,2 milímetro. O corpo tem quatro segmentos (sem contar a cabeça), quatro pares de pernas sem articulações, e quatro patas com quatro a oito garras em cada. A carapaçacontém quitina e é trocada periodicamente.

Tardígrados são eutélicos, com todos os tardígrados adultos tendo o mesmo número de células. Algumas espécies têm até cerca de 40000 células nos adultos, enquanto outras têm bem menos.

A boca tubular tem dois estiletes, que são usados para perfurar as células de plantas, algas ou pequenos invertebrados dos quais os tardígrados se alimentam, liberando os fluídos corporais ou conteúdo celular. A boca abre em uma faringe muscular e trirradial. Os estiletes se perdem quando o animal troca de pele, e um novo par é secretado de glândulas que ficam em cada lado da boca. A faringe consiste de um esôfago curto, que se conecta a um intestino que ocupa a maior parte do comprimento do corpo. Algumas espécies só defecam quando trocam de pele, deixando as fezes para trás com a carapaça abandonada.A cavidade corporal consite de uma hemocele, mas a única parte com uma celoma real é encontra ao redor das gônadas. Não há órgãos respiratórios, com a troca gasosa ocorrendo ao longo de todo o corpo. Alguns tardígrados têm três glândulas tubulares associadas ao reto; estas podem ser órgãos excretores similares aos túbulos de Malpighi dos artrópodes, mas os detalhes permanecem um mistério.

O cérebro tem múltiplos lobos, a maioria consistindo de três agrupamentos de neurônios pareados bilateralmente . O cérebro é ligado a um grande gânglio abaixo do esôfago, do qual um cordão nervoso ventral duplo que percorre o comprimento do corpo. O cordão possui um gânglio por segmento corporal, cada um produzindo fibras nervosas laterais que se estendem até os membros. Muitas espécies possuem um par de olhos do tipo rabdomérico, e há numerosas cerdas sensoriais na cabeça e no corpo.

Fisiologia
Cientistas têm relatado a presença de tardígrados em fontes termais, no topo do Himalaia, sob camadas de gelo sólido e no leito dos oceanos. Algumas espécies podem ser encontradas em ambientes mais amenos, como lagos e campos, enquanto outras podem ser encontradas em paredões rochosos e até mesmo em telhados. Tardígrados são mais comuns em ambientes úmidos, mas podem permanecer ativos onde quer que consigam reter alguma umidade.

Os tardígrados são conhecidos por suportar os seguintes extremos enquanto neste estado:Tardígrados são um dos poucos grupos de espécies capazes de suspender seu metabolismo de maneira reversível e entrar em um estado de criptobiose. Várias espécies sobrevivem regularmente em um estado desidratado por quase 10 anos. Dependendo do ambiente, eles podem entrar nesse estado através de anidrobiose, criobiose, osmobiose ou anoxibiose. Enquanto estão neste estado, seu metabolismo é reduzido a menos que 0,01% do normal, e a quantidade de água em seus corpos pode cair a até 1% do normal. Sua habilidade de permanecer dessecado por longos períodos de tempo depende amplamente de altos níveis dodissacarídeo irredutível trealose, que protege suas membranas. Neste estado criptobiótico, os tardígrados são chamados de tonel.

Temperatura - tardígrados podem sobreviver alguns minutos sendo aquecidos a 151 ºC ,alguns dias sendo resfriados a -200°C (73 K), ou por alguns minutos a -272 °C (aproximadamente 1 grau celsius acima do zero absoluto).
Pressão – podem suportar exposição ao vácuo e também pressões altíssimas, na ordem de mais de 1200 atmosferas. Tardígrados podem sobreviver ao vácuo do espaço e radiação solar, combinados, por pelo menos 10 dias. Algumas espécies podem suportar uma pressão de até 6000 atmosferas, o que equivale a aproximadamente seis vezes a pressão da água na mais profunda fenda oceânica, a Fossa das Marianas.
Desidratação – tardígrados podem sobreviver quase 10 anos em um estado dessecado. Quando expostos a temperaturas extremamente baixas, a quantidade de água em seus organismos vai de 85% a apenas 3%. Como a água expande ao ser congelada, a desidratação assegura que os tardígrados não se fragmentem pela água em congelamento.
Radiação – tardígrados podem suportar doses letais de 5000 Gy (de raios-gama) e 6200 Gy (de íons pesados), apenas 5 a 10 Gy podem ser fatais para seres humanos. A única explicação até agora para esta habilidade é que a quantidade reduzida de água fornece menos reagentes para a radiação ionizante.
Espaço sideral – Em setembro de 2007, tardígrados foram levados até a órbita terrestre baixa na missão FOTON-M3 e foram expostos por 10 dias ao vácuo do espaço. Após serem reidratados na Terra, mais de 68% dos espécimes protegidos da radiação UV de alta-energia sobreviveram e muitos destes produziram embriões saudáveis, e alguns sobreviveram à exposição plena à radiação solar. Em maio de 2011, tardígrados foram enviados ao espaço junto a outros extremófilos na missão STS-134, o último voo do ônibus espacial Endeavour. Em novembro de 2011, eles estavam entre os organismos que seriam enviados pela Sociedade Planetária na missão russaFobos-Grunt, como parte do projeto LIFE (Living Interplanetary Flight Experiment, ou "Experimento Vivo Interplanetário"), para Phobos; porém, o lançamento foi mal-sucedido.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tardigrada






Aspectos botânicos do amendoim






Aspectos botânicos do amendoim
O gênero Arachis L. (Legunimosae) é dividido em nove seções. Destas, a Arachis
desperta maior interesse econômico por abrigar o amendoim cultivado (Arachis hypogaea L.) (Veiga et al., 2001).
O gênero é composto por cerca de 80 espécies, cuja distribuição natural é restrita ao Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai (Valls, 2005).
O amendoim é uma dicotiledônea pertencente à família Legumiosae, subfamília Papilonoideae, gênero Arachis. Nativo da América do Sul é uma das oleaginosas mais cultivadas no mundo. A espécie se subdivide em duas subespécies, Arachis hypogaea L. subespécie hypogaea e Arachis hypogaea subespécie fastigiata.
É uma planta alotetraplóide, que se reproduz quase exclusivamente por autogamia
(Santos et al., 2000), herbácea, ereta ou prostrada, anual, com ciclo entre 90 e 160 dias, atingindo altura da haste principal entre 50 a 60 cm. Desenvolve, logo após a germinação, um ramo principal que se origina da gema apical do epicótilo e dois ramos laterais originados a partir das gemas axilares aos cotilédones. Cerca de 30 dias após a emergência observa-se o início da ramificação alternada ou sequencial (Nogueira e Távora, 2005).
Apresenta folhas compostas, pinada, com dois pares de folíolos inseridos num pecíolo de 4 a 9 cm. A inserção dos folíolos é oposta, apresentando a forma elíptica e lanceolada, dependendo da cultivar. Os estômatos estão presentes nas duas superfícies foliares, adaxial e abaxial (Nogueira e Távora, 2005). A flor é completa, perfeita, hermafrodita, com corola papilionácea, de coloração amarela, esta agrupada em números variáveis ao longo do ramo principal ou secundário, conforme a cultivar. A época de florescimento é ampla, havendo períodos de aparecimento de maior número de flores, e o processo de frutificação ocorre por geocarpia, em que a flor aérea, após ser fecundada, produz um fruto subterrâneo por meio do ginóforo. As sementes, proveniente dos óvulos, constituem a parte de maior interesse econômico, por ser um alimento nutritivo e com alto teor de óleo comestível, seu número pode variar entre 1 a 6, sua proporção varia de acordo com a cultivar e as condições do plantio; de maneira geral, situa-se entre 65 e 80% (Nogueira e Távora, 2005).
As raízes são pivotante e laterais, possuem uma taxa de crescimento elevada durantes os primeiros estádios de desenvolvimento, sendo reduzido na fase de desenvolvimento dos grãos (Gregory e Reddy, 1982).
O gênero Arachis L. (Legunimosae) é dividido em nove seções. Destas, a Arachis
desperta maior interesse econômico por abrigar o amendoim cultivado (Arachis hypogaea L.) (Veiga et al., 2001).
O gênero é composto por cerca de 80 espécies, cuja distribuição natural é restrita ao Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai (Valls, 2005).
O amendoim é uma dicotiledônea pertencente à família Legumiosae, subfamília Papilonoideae, gênero Arachis. Nativo da América do Sul é uma das oleaginosas mais cultivadas no mundo. A espécie se subdivide em duas subespécies, Arachis hypogaea L. subespécie hypogaea e Arachis hypogaea subespécie fastigiata.
É uma planta alotetraplóide, que se reproduz quase exclusivamente por autogamia
(Santos et al., 2000), herbácea, ereta ou prostrada, anual, com ciclo entre 90 e 160 dias, atingindo altura da haste principal entre 50 a 60 cm. Desenvolve, logo após a germinação, um ramo principal que se origina da gema apical do epicótilo e dois ramos laterais originados a partir das gemas axilares aos cotilédones. Cerca de 30 dias após a emergência observa-se o início da ramificação alternada ou sequencial (Nogueira e Távora, 2005).
Apresenta folhas compostas, pinada, com dois pares de folíolos inseridos num pecíolo de 4 a 9 cm. A inserção dos folíolos é oposta, apresentando a forma elíptica e lanceolada, dependendo da cultivar. Os estômatos estão presentes nas duas superfícies foliares, adaxial e abaxial (Nogueira e Távora, 2005). A flor é completa, perfeita, hermafrodita, com corola papilionácea, de coloração amarela, esta agrupada em números variáveis ao longo do ramo principal ou secundário, conforme a cultivar. A época de florescimento é ampla, havendo períodos de aparecimento de maior número de flores, e o processo de frutificação ocorre por geocarpia, em que a flor aérea, após ser fecundada, produz um fruto subterrâneo por meio do ginóforo. As sementes, proveniente dos óvulos, constituem a parte de maior interesse econômico, por ser um alimento nutritivo e com alto teor de óleo comestível, seu número pode variar entre 1 a 6, sua proporção varia de acordo com a cultivar e as condições do plantio; de maneira geral, situa-se entre 65 e 80% (Nogueira e Távora, 2005).
As raízes são pivotante e laterais, possuem uma taxa de crescimento elevada durantes os primeiros estádios de desenvolvimento, sendo reduzido na fase de desenvolvimento dos grãos (Gregory e Reddy, 1982).

Síndrome de Wiskott-Aldrich

Síndrome de Wiskott-Aldrich


Sintomas.
 A criança apresenta infecções constantes e de repetição (otite, pneumonia…), plaquetopenia (baixa contagem de plaquetas), eczemas na pele (grosseirões, manchas de tom púrpuro…) e sangramentos espontâneos (principalmente nasais e gengivares).

Diagnostico. 
Exame de DNA em amostra sanguínea da mãe e do filho confirmando o traço genético.

Tratamento
 Transplante de medula óssea (o mais recente e com mais resultados é o de cordão umbilical).
Quanto mais cedo o transplante, maiores as chances de cura.
Enquanto aguarda-se o transplante, é feito um monitoramento onde são ministrados remédios que mantenham a qualidade de vida do paciente como imunoglobulina, corticoide, plaquetas conforme o quadro clínico apresentado.

Como os camaleões mudam de cor











A mudança de cor no corpo dos camaleões é impressionante. Como ela acontece? Isso passou muito tempo sem uma resposta convincente dos cientistas. Agora, pesquisadores finalmente identificaram uma fina camada de nanocristais deformáveis ​​na pele do animal, que o permite mudar de cor.

Por muito tempo, acreditava-se que os camaleões mudavam de cor porque tinham células especiais, que dispersavam pigmentos abaixo da sua pele externa transparente - algo semelhante aos polvos.

No entanto, uma equipe de cientistas na Universidade de Genebra (Suíça) observou que os camaleões possuem uma camada de células epiteliais que contêm nanocristais flutuantes.

Esses cristais ficam relativamente bem distribuídos dentro da matriz celular, e à medida que se aproximam ou se afastam, eles refletem a luz em comprimentos de onda diferentes.

Pesquisadores identificaram uma fina camada de nanocristais deformáveis ​​na pele do animal, que o permite mudar de cor.

Os pesquisadores também descobriram que os camaleões podem alterar o espaçamento entre os cristais, e por isso mudam de cor diante de nossos olhos.

A equipe liderada pelo professor Michel Milinkovitch analisou o camaleão-pantera e descobriu que há uma camada sob a pele composta por células chamadas iridóforos. Elas contêm os nanocristais, que são feitos de guanina - um dos componentes do DNA.

A pesquisa revela que, quando os cristais repousam em uma forma de malha, eles refletem principalmente a luz azul e verde. Mas quando agitadas, as células permitem que a malha se expanda, aumentando a reflexão da luz amarela e vermelha.

É exatamente isso que acontece quando um camaleão macho encontra uma fêmea para acasalar: sua pele normalmente verde muda para um amarelo mais vívido. Confira no vídeo abaixo:

Os camaleões não mudam de cor apenas para acasalamento ou camuflagem: isso também depende da temperatura, e do que eles querem sinalizar para os outros. Por exemplo, camaleões tendem a apresentar cores mais escuras quando estão irritados, ou quando querem assustar ou intimidar outros animais.

O efeito ainda depende das camadas superiores da pele, que filtram a luz refletida pelas células, mas são os cristais que causam a mudança de cor relativamente rápida. O estudo foi publicado na revista Nature Communications.

Por que levou tanto tempo para os cientistas descobrirem tudo isso? É que a mudança de cor acontece com moléculas muito pequenas. Um microscópio comum não consegue visualizá-las, e microscópios eletrônicos funcionam apenas com amostras de tecido morto.

Neste estudo, os cientistas tiveram que combinam o vídeo de um animal vivo a imagens de microscopia eletrônica de uma biópsia recente do animal. Tudo isso só foi possível graças a avanços na tecnologia.

Uma questão se mantém, no entanto: ainda não está claro exatamente como os camaleões causam essa mudança na estrutura de nanocristais dentro da pele. Esse é o próximo passo para a equipe; mas, por enquanto, já sabemos como as cores de um camaleão vão e vêm.

Plantas com e sem sementes

Plantas sem sementes apresentam em seu ciclo esporófitos que são diploides e gametófitos que são haploides, os esporófitos são a fase predominante das pteridófitas como a samambaia que pode ter soros em suas folhas que contém esporângios que são formados pelos esporófitos e possuem esporos que germinam e formam gametófitos que é a fase predominante das briófitas como o musgo os gametófitos formam arquegônios que dão origem as oosferas.
Os gametófitos também formam anterídios que produzem anterozoides que junto com as oosferas que são gametas fazem o processo de fecundação que leva a formação do zigoto.







Plantas com semente são as angiospermas e as gimnospermas que tem como fase predominante o esporófito. As angiospermas formam flores que são ramos férteis. As gimnospermas produzem estróbilos que são ramos férteis que produzem megásporos e micrósporos.
Os megásporos originam gametófitos femininos também chamados de saco embrionário que constitui junto com os tegumentos o ovulo que origina a semente que contem endosperma que pode ser primário ou secundário os micrósporos produzem gametófitos masculinas que esta contida no grão de pólen forma duas células espermáticas uma delas fecunda a oosfera fundem-se no processo de fecundação origina o embrião.









Fósseis





A geração dos fósseis é fenômeno que ocorre frequentemente, tudo pode fossilizar até mesmo os restos orgânicos mais delicados e perecíveis.
Somente os restos ou vestígios de organismos com mais de 11.000 anos são considerados fósseis, quando estes possuem menos de 11.000 anos são considerados subfósseis.
A estrutura dos fosseis correspondem a marcas produzidas em vida pelos animais que podem ser icnofósseis, fosseis-traços ou bióglifos.
Existem dois tipos básicos de fósseis os icnofóssil e somatofósseis:
Icnofóssil: Fóssil de vestígios de atividades biológicas de organismos do passado. Por exemplo, pegadas e marcas de mordidas.
Somatofóssil: Fóssil de restos somáticos de organismos do passado.
Carapaças, folhas e dentes.
Processos de fossilização são de dois tipos o de mumificação e o de conservação.
Mumificação: é quando o resto ou organismo inteiro é fossilizado por uma substância impermeável como resina ou gelo que impedi a decomposição.
Conservação: quando as formações duras de alguns organismos permanecem incluídas nas rochas por resistirem á decomposição.



                       















Patrimônio arqueológico e paleontológico de alagoas







Quem foram os primeiros habitantes da região alagoana? Como eles viviam e se expressavam? Que outros grupos viveram nessa região antes da chegada dos europeus? Como foram os primeiros contatos entre os habitantes nativos da América e os europeus? Como se relacionaram portugueses, espanhóis, franceses e holandeses? Os quilombos, onde existiram e como eram? Como era a vida numa vila colonial? Essas são apenas algumas das questões sobre a história de Alagoas com as quais se preocupam os estudos arqueológicos.
Pouco sabemos sobre esses antigos habitantes do Baixo São Francisco. Gabriela Martins (1997) propõe que pequenos grupos caçador-coletores de grande mobilidade teriam vindo desde o planalto goiano ou do Piauí e passaram a viver no vale do São Francisco há aproximadamente 10 mil anos. É bastante provável que, através do leito do rio, esses mesmos grupos logo tenham alcançado sua foz. Habitavam nos abrigos sob-rocha comuns na região, viviam da pesca e da caça e produziam seus artefatos. Aqueles feitos de pedra e cerâmica são ainda hoje preservados sob o solo e constituem importantes fontes para os estudos arqueológicos. É muito provável que grupos Aratu e tupi-guarani tenham disputado seus domínios nesta região por volta do ano mil da Era Cristã, quando os tupis-guaranis chegaram a este litoral. Uma das principais Características dos Tupis-guaranis era serem exímios canoeiros, e por isso geralmente preferiam viver perto do mar ou de grandes rios. Mais ou menos no ano 1.300 depois de Cristo (DC), eles já eram soberanos no litoral, onde se encontram a maioria dos vestígios arqueológicos de sua ocupação.
Os grafismos rupestres em Alagoas foram reproduzidos pela primeira vez na década de 1860, em viagem que Moreira Barros, o então presidente da província, fez ao Sertão. Na ocasião, acompanhava-o o engenheiro Carl Krauss, que desenhou algumas das pinturas e gravuras encontradas. Os desenhos originais estão perdidos, mas, naquela mesma década do século XIX, o aventureiro inglês Richard Burton viajou pelo rio São Francisco e, também notando a presença de inscrições rupestres em várias de suas margens, reproduziu os esboços de Krauss em sua obra.
Há muitos paredões de rocha nos quais estão pintadas figuras que imediatamente lembram um humano, um animal ou uma planta. Essas pinturas são grafadas como se estivessem estáticas, como uma Mona Lisa que posa para o pintor. Também conhecidas como ‘grafismos de composição’, são bastante abundantes em Alagoas. Um exemplo delas está no sítio Abrigo Nova Esperança, localizado no município de Olho d’Água do Casado. Mais abundantes são as representações dos chamados “grafismos puros”. Em geral, esses elementos rupestres são tudo aquilo que não nos leva a imaginar diretamente uma figura, o que não significa, no entanto, que o seu pintor ou escultor não estivesse querendo representar um ser vivo, um objeto ou um astro. Em Alagoas, os principais sítios paleontológicos estão concentrados principalmente na região semiárida, onde os fósseis são encontrados em depósitos chamados de ”Tanques”. Tanques são depressões, na maioria das vezes de forma ocelar, ovalada ou circular, encontradas nas rochas do embasamento cristalino, preenchidas por sedimentos, podendo conter em seu interior restos de mamíferos pleistocênicos. Fosseis de outros animais da megafauna pleistocênica também foram encontrados no território de Alagoas.




Referências: Patrimônio arqueológico e paleontológico de alagoas

Dinossauros





Triceratops horridus



O tricerátopo (Triceratops horridus, do latim "cabeça com três chifres") foi um tipo de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo, principalmente na região que é hoje a América do Norte.
O tricerátopo possuía enormes chifres e, ao que se sabe, foi o maior de todos os dinossauros com essa característica, media em torno de 9 metros de comprimento, 3 metros de altura e pesava em torno de 6 toneladas.
A descoberta do primeiro crânio de tricerátopo ocorreu em 1888 em Denver, no estado americano do Colorado. Já em 1889, um ano após a descoberta, Othniel Charles Marsh fez a nomeação oficial da espécie.
É um dos dinossauros mais conhecidos do público, tendo aparecido no filme Jurassic Park de Steven Spielberg. Nos Estados Unidos, é um dos símbolos oficiais do Wyoming.
Há indícios que, na verdade, o tricerátopo seja a versão jovem do torossauro, porém ainda não há provas irrefutáveis.
Descrição
O tricerátopo é o maior animal de sua família, medindo entre 7 e 9 metros de comprimento e pesando entre 6 e 12 toneladas. As características principais deste dinossauro são, sem sombra de dúvidas, a presença de dois enormes chifres (cada um com cerca de 1 metro de comprimento), um pequeno chifre acima do nariz e seu majestoso e resistente folho (a estrutura semelhante a um escudo, acima da nuca). A função destas estruturas é alvo de debates: uns dizem que são armas contra seus predadores (como o feroz Tyrannosaurus rex); outros dizem que eram usadas para atrair as fêmeas, na época de reprodução. O crânio também era colossal: tinha mais de 2 metros de comprimento, pondo este dinossauro na ala das maiores cabeças do reino animal. Os olhos se encontram nas laterais da cabeça, isso lhes garantia uma visão mais complexa do seu redor. Além do que já foi descrito, este animal era, ainda, provido de um bico (semelhante ao de um papagaio), possivelmente usado para rasgar os vegetais, os quais se alimentava.
Ao contrário do que certas mídias revelam, as pernas dos tricerátopo não ficavam ao lado do corpo, como num lagarto ou tartaruga. Como todos os dinossauros quadrúpedes, as pernas se projetavam como colunas do corpo para o chão, tal como um rinoceronte ou uma girafa, o que o auxilia numa fuga ou em um combate.


A comparação do tamanho do Tricerátopo com o tamanho do humano.
O tricerátopo pertence a família dos ceratopsídeos, grandes herbívoros providos de chifres... Mas ele apresenta uma peculiaridade: possui características tanto do grupo doscentrossauros(a gorjeia relativamente pequena e sólida) quanto ao dos chasmossauros(os chifres compridos). Após longos debates, o T. horridus foi incluído no grupo dos centrossauros (Centrosaurinae).











Tyrannosaurus Rex



O Tiranossauro (Tyrannosaurus Rex, que significa "lagarto tirano rei " ou numa tradução alternativa "rei dos répteis tiranos") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede que viveu no fim do período Cretáceo, principalmente na região que é hoje a América do Norte.
Segundo os cálculos feitos até então, o tiranossauro podia alcançar até 44 km/h (alguns cientistas discordam desse valor e dizem que ele podia alcançar até 60 km/h) quando corria, era portanto apto a caçar suas presas, embora, possivelmente, utilizasse de emboscada para um ataque mais bem sucedido.
Se por um lado as pernas de um tiranossauro eram bem desenvolvidas e fortes, por outro lado seus braços eram pequenos e curtos, mas conseguiam levantar até 200 quilos. Isto se deve a evolução dos terópodes do cretáceo. No início desse período, os carcharodontossaurídeoscomo o Giganotossauro, Carcharodontossauro e o Mapussauro, já apresentavam braços pouco desenvolvidos, possibilitando uma maior velocidade de ataque. Seguindo essa tendência, os Tiranossauros sucederam esses animais, apresentando, além de um crânio mais robusto e eficiente, braços ainda menores, no intuito de balancear o peso com a cauda e atingir velocidades ainda maiores que os outros carnívorosmais primitivos.
É provável que os tiranossauros vivessem em grandes grupos familiares, tal como os elefantes. O achado de um crânio de tiranossauro danificado comprova que deveriam ocorrer violentas batalhas por comida e pelo direito de se acasalar entre os indivíduos dessa mesma espécie.
Descrição
Comparação do tamanho de um tiranossauro e um homem.
Foi um dos maiores carnívoros terrestres de todos os tempos, alcançando 5,5 metros de altura, 13 - 15 metros de comprimento e pesando cerca de 7,2 toneladas. É considerado por muitos o predador mais eficiente e o mais aterrorizador dinossauro que existiu pois, embora houvesse espécies maiores, tal como o Espinossauro, o Giganotossauro e o Carcharodontossauro, o Tiranossauro era o mais poderoso, tendo a musculatura mais desenvolvida, bem como uma maior velocidade, uma melhor visão, comparável às aves de rapina atuais, e um cérebro mais desenvolvido. Sua boca possuía dentes que chegavam a medir incríveis 25 centímetros (o tamanho de uma banana), sendo que já foram encontrados dentes de mais de 30 cm. Estes eram curvados para trás e, diferentemente do Carcharodontossauro, eram cônicos e grossos, chegando a estraçalhar os ossos e moê-los junto com a carne. Os dentes usados ou quebrados muitas vezes são encontrados, mas diferentemente daqueles de mamíferos, nos tiranossauros, bem como nos demais dinossauros carnívoros, dentes eram constantemente substituídos durante toda a vida do animal Foi o animal terrestre mais feroz de todos os tempos, bem como aquele que possuía a mais potente mordida, bastando apenas uma única certeira para matar a presa.



Herrerassauro (que significa "lagarto de Herrera", após o nome do fazendeiro que descobriu os primeiros fósseis do animal) foi um dos primeiros dinossauros . Todos os espécimes conhecidos deste carnívoro foram descobertos em rochas de tarde Ladinian idade (médiaTriássico de acordo com o ICS , datada de 231,4  milhões de anos atrás ) no noroeste da Argentina. A espécie tipo ,ischigualastensis herrerassauro , foi descrito por Osvaldo Reig em 1963  e é a única espécie atribuídos ao gênero . Os nomesIschisaurus e Frenguellisaurus são sinônimos com herrerassauro .
Por muitos anos, a classificação de herrerassauro ficou claro, como o animal foi inicialmente conhecido a partir de restos muito fragmentária, que tem sido a hipótese de ser um basal terópodes , um basal sauropodomorph , uma basal saurischian , ou não um dinossauro em tudo. No entanto, com a descoberta de um esqueleto quase completo e do crânio, em 1988, herrerassauro foi classificada como um terópode mais cedo ou um saurischian início em pelo menos cinco revisões recentes da evolução de terópodes, com muitos pesquisadores tratá-la em pelo menos provisoriamente como o membro mais primitivo de Theropoda.  Foi um membro daHerrerasauridae , um grupo de animais semelhantes, que estavam entre os primeiros dos dinossauros radiação evolutiva .
Descrição
Tamanho daherrerassauro em comparação com um ser humano.
Herrerassauro era um carnívoro bípede de construção leve, com uma longa cauda e uma cabeça relativamente pequena. Seu comprimento é estimado em 3-6 metros (1-20 pés), e sua altura do quadril em mais de 1,1 metros (3,3 pés). Pode ter pesado em torno de 210-350 kg (463-772 lb ). Em um espécime grande no primeiro pensamento de pertencer a um gênero separado, Frenguellisaurus , o crânio medido 56 centímetros (1,8 pés) de comprimento. espécimes menores tinham crânios que mediram cerca de 30 centímetros (um pé), em comprimento.


Fonte: http://avidacomoelaera2.blogspot.com.br/p/tipos-de-dinossauros.html





Tartaruga Marinha Projeto tamar









Na visita que a equipe fez ao Projeto TAMAR, localizado em Aracajú-Se, conhecemos um pouco sobre as tartarugas marinhas e outros animais marinhos que são também cuidados pelos membros do projeto. O grande intuito desse projeto é a conservação e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção é a principal missão do Tamar, que protege cerca de 1.100km de praias, através de 23 bases mantidas em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso desses animais, no litoral e ilhas oceânicas, em nove estados brasileiros.
Nessa ocasião conhecemos essas cinco espécies de tartarugas marinhas, todas muito bem cuidadas, e com suas curiosidades: Vimos a Tartaruga de Pente esta possui quatro placas laterais de cor marrom e amarelada, que se imbricam como telhas e dois pares de escamas pré-frontais tem a cabeça relativamente pequena e alongada. A boca se assemelha ao bico de um falcão e não é serrilhada. Dois pares de escamas pré-frontais, desova no litoral norte da Bahia e Sergipe; e no litoral sul do Rio Grande do Norte. Há ainda outras áreas com menor concentração de desovas, mas que devem ser ressaltadas: Paraíba, Ceará e Espírito Santo. Há evidências de desovas regulares, mas também em menor número, no estado de Pernambuco e no norte do Rio Grande do Norte, a Tartaruga Cabeçuda esta possui uma cabeça grande e uma mandíbula extremamente forte, com dois pares de placas pré-frontais e três pares de placas pós-orbitais, no Brasil, as áreas prioritárias de desova estão localizadas no norte da Bahia, Espirito Santo, norte do Rio de Janeiro e Sergipe; Tartaruga de Couro tem o casco (carapaça), composto por uma camada de pele fina e resistente e milhares de pequenas placas ósseas, formando sete quilhas ao longo do comprimento, daí o nome popular, de couro, apenas, os filhotes apresentam placa, a área conhecida para desovas regulares situa-se no litoral norte do Espírito Santo, com relatos de desovas ocasionais no Rio Grande do Norte, Bahia, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Há também registros de ocorrências reprodutivas no Piauí; Tartaruga Verde possui quatro pares de placas laterais de cor verde ou verde-acinzentado escuro; marrom quando juvenis sua dieta varia consideravelmente durante o ciclo de vida, enquanto filhote é uma espécie onívora com tendências à carnivoria, tornando-se basicamente herbívora a partir dos 25/35cm de casco, as desovas ocorrem principalmente nas ilhas oceânicas , Ilha da Trindade (ES), Atol das Rocas (RN) e Fernando de Noronha (PE). Na costa brasileira, áreas de desova secundárias ocorrem no litoral norte do estado da Bahia. Esporadicamente ocorrem também ninhos nos estados do Espírito Santo, Sergipe e Rio Grande do Norte; Tartaruga Oliva possui no casco seis ou mais pares de placas laterais, com coloração cinzenta (juvenis) e verde-cinzento-escuro (adultos), tem nadadeiras dianteiras e traseiras com uma ou duas unhas visíveis, podendo ocorrer uma garra extra nas nadadeiras anteriores, sua área de desova está localizada entre o litoral sul do estado de Alagoas e o litoral norte da Bahia com maior densidade de desovas no estado de Sergipe. Ocorrências reprodutivas, em muito menor densidade, também são registradas no estado do Espírito Santo. Desovas ocasionais já foram registradas nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Ceará.
Também foram vistos vários outros animais como, por exemplo, o Tubarão Lixa, Cavalo Marinho, Peixe Baiacu, Arraia etc. Todos com suas peculiaridades e curiosidades. O projeto TAMAR continua firme em sua missão de preservação das tartarugas marinhas e precisa do conhecimento de todos nós para ajudar nessa importante e difícil caminhada.




EQUIPE:

MAXUEL;
JOÃO PEDRO;
GERALDO;
VALDENIR.  

Sementes Transgênicas


São geneticamente modificados no Brasil o milho, algodão e soja.
A transformação genética é o processo de introdução controlada de ácidos nucléicos um genoma receptor, sem comprometer a viabilidade das células e, é possível transferir para plantas genes isolados de outras plantas.
As plantas modificadas ganham mais resistência a temperatura e a pragas e também ficam mais nutritivas. O alimento pode ser enriquecido com um componente nutricional essencial. Um feijão geneticamente modificado por inserção de gene da castanha do Para passa produzir metionina, um aminoácido essencial para a vida. Um arroz geneticamente modificado produz  vitamina A;
 Tem como vantagem A planta pode resistir ao ataque de insetos, seca ou geada. Isso garante estabilidade dos preços e custos de produção. Um micro-organismo geneticamente modificado produz enzimas usadas na fabricação de queijos e pães o que reduz o preço deste ingrediente; Sem falar ainda que aumenta o grau de pureza e a especificidade do ingrediente e permite maior flexibilidade para as indústrias;
Bom alimentos transgênicos poderia ser a solução para um aumento de nutrientes e vitaminas para as pessoas como também os alimentos poderiam resistir mais tempo sem que se estragasse ou fossem comidos por pragas mas como es alimentos são mais resistente não podemos saber se em nosso organismo esses alimentos vau reagir de forma que nos prejudica, seria bom se soubéssemos que esses alimentos não nos afeta-se pois assim nos alimentaríamos sem temer.     






Doenças causadas por vírus e bactérias

Sarampo 


Sarampo: O Sarampo é uma doença viral, e é uma infecção do sistema respiratório, causada por um paramixovírus do gênero Morbillivirus. É altamente contagiosa e afeta principalmente crianças. É transmitida através de gotículas expelidas pelo nariz, boca ou garganta de pessoas infectadas.
Sintomas: No Período Prodrômico: corresponde ao período de tempo entre os primeiros sintomas da doença e o início dos sinais ou sintomas com base no qual o diagnóstico pode ser estabelecido, alguns dos sintomas possíveis são: entre 8 e 12 dias incluem febre alta, coriza, olhos vermelhos, e pequenas manchas brancas na parte interna da boca uma erupção se desenvolve, geralmente começando no pescoço e na face e gradualmente se espalhando pelo corpo. Mal estar geral, Febre alta, Infecções de garganta, Infecção no nariz, Aversão a luz, Conjuntivite, Tosse com catarro, Dificuldade de ingestão; Período Exantemático: Ocorre piora dos sintomas do período prodrômico, e as complicações podem incluir: Erupções cutâneas por todo corpo, Secreções aumentadas nas vias respiratórias superiores Elevada produção de muco nos pulmões, Voz rouca, Faringe e boca inflamadas. Período descamativo: nesse período as manchas escurecem e surge a descamação fina, febre e tosse diminuem sensivelmente. Possíveis complicações: Conjuntivite intensa, Pneumonia, Infecção no ouvido, Diarreia, Encefalite.

 Transmissão: É espalhada pela tosse, espirros, beijos, pelas gotículas que saem quando se fala e qualquer outra forma de contato com fluidos do nariz de uma pessoa infectada e boca, diretamente ou através de objetos (como copos e talheres). É altamente contagiosa, 90% das pessoas que ainda não possuem imunidade são contaminadas caso compartilhem o mesmo ambiente com uma pessoa infectada por algumas horas por dia (casa, creche, escola, trabalho...). O período contagioso começa 2-4 dias antes do aparecimento das marquinhas pelo corpo e continua até 2-5 dias após o início delas (Infectividade de quatro a nove dias no total).
Mais de 95% das mortes por sarampo ocorrem em países subdesenvolvidos com sistemas de saúde deficientes, apesar da vacina ser barata, segura e muito eficaz. Estima-se que mais de 20 milhões de pessoas foram contaminadas pelo sarampo em 2010.

Diagnostico:  O diagnóstico é clinico devido às características muito típicas, especialmente as manchas de Koplik - manchas brancas na mucosa da boca-parte interna da bochecha. Pode ser feita detecção de antigênios em amostra de sangue. As técnicas utilizadas no diagnóstico laboratorial para a detecção são: a) (EIE/ELISA) Ensaio imunoenzimático para dosagem de IgM e IgG; b) (HI) Inibição da hemaglutinação para dosagem de Ac totais; c) Imunofluorescência para dosagem de IgM e IgG e d) Neutralização em placa. No Brasil o mais usado é o ELISA.

Prevenção: A prevenção é feita por vacinas. Geralmente a criança nasce com algumas células de defesa da mãe protegendo-a e toma a primeira dose de vacina entre o primeiro e o segundo ano de vida, e a segunda dose entre os quatro e os cinco anos. Caso alguma criança seja identificada com a doença é recomendado que todos indivíduos não vacinados da região tomem a vacina imediatamente e os indivíduos contaminados fiquem de repouso em casa longe dos que não tenham a imunidade.
Quando não ocorrem complicações, o doente fica curado em 15 dias, o risco de transmissão se torna nulo apenas depois de 10 dias. Antes disso é recomendado evitar aglomerações.
Graças a vacinação, em todo o mundo o número de casos de sarampo caiu 60% de uma estimativa de 873.000 mortes para 345.000 em 2005. As estimativas para 2008 indicam que o número de mortes caiu para 164.000, com 77% das mortes restantes por sarampo ocorrendo na região do Sudeste Asiático.

Catapora


Catapora: Varicela (popularmente conhecida no Brasil como catapora) é uma doença infecciosa aguda, comum na infância, altamente contagiosa, causada pelo vírus varicela-zóster, também conhecido como HHV3 (do inglês human herpes virus ). O herpes-zóster é uma doença da secundária, decorrente de uma forma reincidente tardia dos vírus da varicela que permaneceu dormente nos gânglios nervosos. A varicela é mais comum em crianças, enquanto a herpes-zóster é mais comum em adultos e idosos.

Transmissão: É altamente infecciosa, infectando a maioria das pessoas que nunca tiveram a doença e passaram mais de uma hora estudando na mesma sala que uma pessoa infectada ou que conversaram cara-a-cara com um infectado. A transmissão se dá por via aérea, em gotículas de espirros ou de tosse, ou pelo contato com as lesões avermelhadas (exantemas). É possível a transmissão do vírus na fase zóster para crianças não vacinadas, o que dificulta muito a erradicação da doença.
Alguém com varicela começa a infectar outras pessoas cerca de um a dois dias antes das bolinhas vermelhas começarem a aparecer e continua infectando por cerca de cinco a seis dias até que todas as bolhas tenham formado cascas. A transmissão também pode ocorrer durante a gestação (da mãe para o feto) causando complicações para ambos.
Sintomas: A varicela é uma das várias doenças comuns na infância que geram lesões arredondadas e avermelhadas por todo o corpo (exantemas). As outras com sintomas similares são sarampo, rubéola, roséola, escarlatina e o eritema infeccioso. Os sintomas iniciais são: Febre 37,5°C e 39,5 Mal-estar Falta de apetite Dor de cabeça Cansaço Lesões avermelhadas na pele, As lesões avermelhadas na pele, seu sintoma mais característico, aparece entre um ou dois dias depois da infeção quando surgem por todo o corpo e que conforme os dias passam vão virando pequenas bolhas cheias de líquido. Eventualmente essas bolhinhas formam uma crostas que provocam muita coceira, mas que diminui o risco de transmissão.

Diagnostico: O diagnóstico é feito principalmente através do quadro clínico-epidemiológico. O vírus pode ser isolado para análise retirando exemplares das lesões vesiculares durante os primeiros 3 a 4 dias de erupção. A detecção do DNA viral pode ser feita por PCR. A detecção dos antigênios virais ou de anticorpos específicos pode ser feita por imunofluorescência.
Tratamento: Não há cura, mas há antivirais (como o aciclovir e o valaciclovir, comercializados no Brasil) indicados em pacientes imunodeprimidos (como oncológicos, reumatológicos e outros) ou até mesmo imunocompetentes, a fim de evitar a neuralgia pós herpética (sequela dolorosa do Herpes Zoster) ou aliviar sintomas de grande expressão (como impossibilidade de ingestão hídrica pelo acometimento de mucosas).


Rubéola


Rubéola: A rubéola (ou também distintamente conhecida como o sarampo alemão) é uma doença causada pelo togavírus e transmitida por via respiratória. Seus principais sintomas são muito parecidos com outras doenças virais comuns na infância, como sarampo e caxumba (papeira), geralmente envolvendo febre, manchas avermelhadas pelo corpo, dor nos olhos, dor pelo corpo, dificuldade ao engolir, nariz entupido e inchamento dos pés. Geralmente cura-se sozinha, mesmo sem tratamento, mas, em infecções de mulheres grávidas, o embrião pode sofrer malformações. Mesmo que não apresente sintomas perceptíveis, o doente de rubéola pode contaminar as pessoas com quem convive,e em todos os casos é extremamente desagradável. A rubéola é um dos cinco exantemas (doenças com marcas vermelhas na pele) da infância. Os outros são o sarampo, a varicela, o eritema infeccioso e a roséola.
O vírus ataca mais durante a primavera nos países com climas temperados. Antes da vacina contra a rubéola, introduzida em 1969, surtos ocorreram, geralmente, a cada 6-9 anos nos Estados Unidos e 3-5 anos na Europa, afetando principalmente as crianças na faixa etária de 5-9 anos de idade. Desde a introdução da vacina, as ocorrências se tornaram raras nos países desenvolvidos, mas continuam comuns nos países mais pobres. A doença está em processo de erradicação pela OMS, porém enquanto houver países sem campanhas de vacinação sempre existe o risco do vírus ser re-introduzido em países que já haviam o erradicado.

Transmissão: A transmissão é: se o indivíduo contaminado tossir ou espirrar,lança micro-partículas pelo ar assim passando rubéola a outro indivíduo,o mais próximo possível.
Sintomas: A infecção, geralmente, tem evolução auto-limitada e em metade dos casos não produz qualquer manifestação clínica perceptíveis. Os sintomas mais comuns são:Febre (até 45grausC); Aumento dos gânglios linfáticos na perna, Hipertrofia ganglionar retro-ocular e suboccipital, Manchas (máculas) avermalhadas (exantemas) cutâneas, inicialmente na boca e que evoluem rapidamente em direção aos pés e em geral desaparecem em menos de 5 dias. Dores pelo corpo. Outros sintomas são a vermelhidão (inflamação) dos olhos, dor de cabeça, dor ao engolir, pele seca, congestão nasal e espirros. Frequentemente é confundido com o sarampo e a caxumba, porém, considerando que o tratamento e os riscos são similares, a importância do diagnóstico é saber quem é imunizado contra cada uma delas (tomar a vacina tríplice viral imuniza contra as três). O vírus da rubéola só é realmente perigoso quando a infecção ocorre durante a gravidez, com invasão da placenta e infecção do embrião, especialmente durante os primeiros três meses de gestação. Nessas circunstâncias, a rubéola pode causar aborto, morte fetal, parto prematuro e malformações congênitas (cataratas, glaucoma, surdez, cardiopatia congênita, microcefalia com retardo mental ou espinha bífida). Uma infecção nos primeiros três meses da gravidez pelo vírus da rubéola é suficiente para a indicação de aborto voluntário da gravidez.

Diagnostico: O diagnóstico clínico é difícil por semelhança dos sintomas com os dos outras doenças causadas por vírus com sintomas semelhantes (como sarampo, caxumba, influenza e dengue). É mais freqüentemente sorológico, com detecção de anticorpos específicos para o vírus, que pode ser melhor identificado quatro dias depois do aparecimento das manchas pelo corpo, ou por ELISA (teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos no soro). Como ela se cura mesmo sem tratamento específico, sua investigação laboratorial é geralmente restrita apenas para mulheres grávidas.
A doença não é séria mas crianças de sexo masculino necessitam tomar vacina, que freqüentemente são inoculadas para prevenir as epidemias ou que depois infectem, no futuro, mulheres grávidas não vacinadas. É importante que todas as mulheres tomem a vacina devido ao risco de que apareça, mais tarde, durante períodos de gravidez.

O tratamento: O tratamento geralmente se restringe a controlar os sintomas enquanto o próprio organismo desenvolve resistência ao vírus. O uso de analgésicos como o paracetamol ou dipirona sódica podem amenizar a dor. Antipiréticos (também chamados de Antitérmicos) são usados para amenizar a febre. Caso a mulher esteja grávida pode-se administrar gamaglobulinas (um tipo de anticorpos) como meio de prevenir problemas sérios na gravidez. Como é difícil tratar doenças virais as políticas de saúde são focalizados na prevenção através da vacina tríplice viral. Algumas malformações menos graves do feto como surdez e catarata podem ser amenizadas com cirurgias corretivas. Porém, em muitos casos a surdez e problemas visuais são muito difíceis de serem corrigidos ou muito caros.

Gonorreia


Blenorragia, também denominada gonorreia ou blenorreia, consiste em uma infecção bacteriana causada pela Neisseria gonorreae: nome escolhido em homenagem ao médico alemão Albert Neisser, que a descobriu em 1879.
É uma doença sexualmente transmissível (DST) cuja principal característica é a secreção de pus pela uretra. O período de incubação é de aproximadamente cinco a nove dias e, enquanto ainda se apresenta assintomática, é bastante contagiosa. Sua incidência é maior nos indivíduos entre 15 e 30 anos, sexualmente ativos e sem parceiro fixo. A bactéria penetra pela mucosa da região genital e por lá se aloja. Pode, também, se apresentar na garganta ou reto, em razão de outras práticas sexuais; ou até mesmo em outros locais do corpo, como articulações e pele, via corrente sanguínea, em casos mais raros e, também, mais complicados. Pode desencadear consequências mais sérias, como esterilidade. Bebês podem ser contaminados no momento do parto – normal - transmitido pela mãe, apresentando inchaço das pálpebras e secreção purulenta nos olhos. Há possibilidades de o recém-nascido ficar cego, caso não seja tratado.
Sintomas: corrimento leitoso, dor ao urinar e febre. Dor pélvica pode ocorrer, principalmente durante a relação sexual. Homens têm, como primeiros sintomas, desconforto na região, principalmente ao urinar, e o pênis pode se apresentar inchado. Em ambos, pode ocorrer a liberação de sangue juntamente com a urina e, caso não seja curada, pode causar infertilidade.
Tratamento: são utilizados antibióticos e, nos casos mais sérios, a internação pode ser necessária. Parceiros sexuais deverão procurar auxílio médico, a fim de verificar a presença da bactéria. Vale lembrar que a automedicação pode resultar na seleção artificial das bactérias, fortalecendo-as e agravando ainda mais o quadro.
Prevenção: o uso da camisinha é essencial. Exames de rotina específicos devem ser feitos, principalmente pelas mulheres de vida sexual ativa e sem parceiro fixo - em vista da gravidade da doença e suas não manifestações na maioria das pessoas desse sexo.
 

Tuberculose


Tuberculose: A tuberculose - chamada antigamente de "peste cinzenta", e conhecida também em português como tísica pulmonar ou "doença do peito" - é uma das doenças infecciosas documentadas desde mais longa data e que continua a afligir a Humanidade nos dias atuais. É causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo de koch. Estima-se que a bactéria causadora tenha evoluído há 50.000 anos[carece de fontes], a partir de outras bactérias do gênero Mycobacterium.
A tuberculose é considerada uma doença socialmente determinada, pois sua ocorrência está diretamente associada à forma como se organizam os processos de produção e de reprodução social, assim como à implementação de políticas de controle da doença. Os processos de produção e reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e o Trabalho do indivíduo.
A tuberculose pulmonar é a forma mais frequente e generalizada da doença. Porém, o bacilo da tuberculose pode afetar também outras áreas do nosso organismo, como, por exemplo, laringe, os ossos e as articulações, a pele (lúpus vulgar), os glânglios linfáticos (escrófulo), os intestinos, os rins e o sistema nervoso. A tuberculose miliar consiste num alastramento da infeção a diversas partes do organismo, por via sanguínea. Este tipo de tuberculose pode atingir as meninges (membranas que revestem a medula espinhal e o encéfalo), causando infecções graves denominadas de "meningite tuberculosa".

Sintomas: Entre seus sintomas, pode-se mencionar tosse com secreção, febre (mais comumente ao entardecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento, cansaço fácil e dores musculares. Dificuldade na respiração, eliminação de sangue (Hemoptise) e acúmulo de secreção na pleura pulmonar são características em casos mais graves.
Tuberculose resistente: A tuberculose resistente é transmitida da mesma forma que as formas sensíveis a medicamentos. A resistência primária se desenvolve em pessoas infectadas inicialmente com microorganismos resistentes. A resistência secundária (ou adquirida) surge quando a terapia contra a tuberculose é inadequada ou quando não se segue ou se interrompe o regime de tratamento prescrito.

 Diagnostico: Uma avaliação médica completa para a tuberculose ativa inclui um histórico médico, um exame físico, a baciloscopia de escarro, uma radiografia do tórax e culturas microbiológicas. A prova tuberculínica (também conhecida como teste tuberculínico ou teste de Mantoux) está indicada para o diagnóstico da infecção latente, mas também auxilia no diagnóstico da doença em situações especiais, como no caso de crianças com suspeita de tuberculose. Toda pessoa com tosse por três semanas ou mais é chamada sintomática respiratória (SR) e pode estar com tuberculose.
Prevenção: A imunização com vacina BCG dá entre 50% a 80% de resistência à doença. Em áreas tropicais onde a incidência de mycobactérias atípicas é elevada (a exposição a algumas "mycobacterias" não transmissoras de tuberculose dá alguma proteção contra a TB), a eficácia da BCG é bem menor. No Reino Unido adolescentes de 15 anos são normalmente vacinadas durante o período escolar.


Impetigo

Impetigo é uma infecção bacteriana que atinge a camada mais superficial da pele, a derme. Ocorre com mais frequência no verão: época em que a temperatura propicia a proliferação destes organismos. Esta doença tem maior prevalência em crianças, em razão da menor resistência que a pele tem neste momento da vida. Os estafilococos causam o denominado impetigo bolhoso, apresentando bolhas grandes, de parede muito fina. Quando estas se rompem, a região afetada fica vermelha, inflamada e com aspecto úmido. Pode ocorrer a presença de pus. Já o impetigo comum, causado pelos estreptococos, se manifesta como pequenas espinhas purulentas que, depois, evoluem para crostas.

Transmissão: se dá pelo contato direto, principalmente por meio de lesões cutâneas, como picadas de inseto, arranhões ou cortes preexistentes nesta região. Roupas e toalhas podem, também, ser via de transmissão, em casos mais raros. A Staphylococcus aureus e Streptococcus do grupo A são as responsáveis pela manifestação do impetigo. As manifestações cutâneas, desta forma, variam de acordo com o agente infeccioso.

Diagnóstico: é feito, geralmente, pela visualização das lesões. Exames de sangue e biópsia podem ser solicitados.
Tratamento: seja iniciado em até 48 horas após o aparecimento dos sintomas, visto que esta doença, em casos não muito frequentes, pode evoluir para um quadro mais grave, como febre reumática, varicela, glomerolunefrite ou se espalhar em outros órgãos; além da possibilidade de causar manchas nas regiões afetadas. Antibióticos orais, derivados da penicilina, são requeridos. Pomadas à base de mupirocina podem, também, ser recomendadas pelo médico.