Na visita que a equipe fez ao Projeto TAMAR, localizado em Aracajú-Se, conhecemos um pouco sobre as tartarugas marinhas e outros animais marinhos que são também cuidados pelos membros do projeto. O grande intuito desse projeto é a conservação e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção é a principal missão do Tamar, que protege cerca de 1.100km de praias, através de 23 bases mantidas em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso desses animais, no litoral e ilhas oceânicas, em nove estados brasileiros.
Nessa ocasião conhecemos essas cinco espécies de tartarugas marinhas, todas muito bem cuidadas, e com suas curiosidades: Vimos a Tartaruga de Pente esta possui quatro placas laterais de cor marrom e amarelada, que se imbricam como telhas e dois pares de escamas pré-frontais tem a cabeça relativamente pequena e alongada. A boca se assemelha ao bico de um falcão e não é serrilhada. Dois pares de escamas pré-frontais, desova no litoral norte da Bahia e Sergipe; e no litoral sul do Rio Grande do Norte. Há ainda outras áreas com menor concentração de desovas, mas que devem ser ressaltadas: Paraíba, Ceará e Espírito Santo. Há evidências de desovas regulares, mas também em menor número, no estado de Pernambuco e no norte do Rio Grande do Norte, a Tartaruga Cabeçuda esta possui uma cabeça grande e uma mandíbula extremamente forte, com dois pares de placas pré-frontais e três pares de placas pós-orbitais, no Brasil, as áreas prioritárias de desova estão localizadas no norte da Bahia, Espirito Santo, norte do Rio de Janeiro e Sergipe; Tartaruga de Couro tem o casco (carapaça), composto por uma camada de pele fina e resistente e milhares de pequenas placas ósseas, formando sete quilhas ao longo do comprimento, daí o nome popular, de couro, apenas, os filhotes apresentam placa, a área conhecida para desovas regulares situa-se no litoral norte do Espírito Santo, com relatos de desovas ocasionais no Rio Grande do Norte, Bahia, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Há também registros de ocorrências reprodutivas no Piauí; Tartaruga Verde possui quatro pares de placas laterais de cor verde ou verde-acinzentado escuro; marrom quando juvenis sua dieta varia consideravelmente durante o ciclo de vida, enquanto filhote é uma espécie onívora com tendências à carnivoria, tornando-se basicamente herbívora a partir dos 25/35cm de casco, as desovas ocorrem principalmente nas ilhas oceânicas , Ilha da Trindade (ES), Atol das Rocas (RN) e Fernando de Noronha (PE). Na costa brasileira, áreas de desova secundárias ocorrem no litoral norte do estado da Bahia. Esporadicamente ocorrem também ninhos nos estados do Espírito Santo, Sergipe e Rio Grande do Norte; Tartaruga Oliva possui no casco seis ou mais pares de placas laterais, com coloração cinzenta (juvenis) e verde-cinzento-escuro (adultos), tem nadadeiras dianteiras e traseiras com uma ou duas unhas visíveis, podendo ocorrer uma garra extra nas nadadeiras anteriores, sua área de desova está localizada entre o litoral sul do estado de Alagoas e o litoral norte da Bahia com maior densidade de desovas no estado de Sergipe. Ocorrências reprodutivas, em muito menor densidade, também são registradas no estado do Espírito Santo. Desovas ocasionais já foram registradas nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Ceará.
Também foram vistos vários outros animais como, por exemplo, o Tubarão Lixa, Cavalo Marinho, Peixe Baiacu, Arraia etc. Todos com suas peculiaridades e curiosidades. O projeto TAMAR continua firme em sua missão de preservação das tartarugas marinhas e precisa do conhecimento de todos nós para ajudar nessa importante e difícil caminhada.
EQUIPE:
MAXUEL;
JOÃO PEDRO;
GERALDO;
VALDENIR.
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