sexta-feira, 20 de março de 2015

Doença de chagas














A doença de chagas ocorre quando é ingerido ou entra por algum ferimento ou mucosa como nariz, olhos e boca o T. cruzi que é encontrado nas fezes e na urina do Triatoma (barbeiro) quando o barbeiro pica uma pessoa ocorre um grande aumento de líquido no seu organismo em consequência ele excreta parte desse líquido na urina ou fezes tripomastigotas metacíclicos.
 Os tripomastigotas não conseguem se multiplicar no sangue do homem, mas invadem os tecidos e chegam às células Após penetrar eles escapam do vacúolo fagocítico (organela celular que digere materiais estranhos) e se estabelecem no citoplasma celular, onde se tornam amastigotas e passam a se dividir (por fissão binária).
Depois de cinco dias passados centenas de amastigotas se transformam em tripomastigotas provocando o rompimento das células e liberando para o meio extracelular e para a corrente sanguínea os parasitas Dessa forma, o T. cruzi é levado a outros tecidos e a infecção é disseminada pelo organismo.
O ciclo da doença acontece dessa forma: o Barbeiro infectado pica o homem e excretas fezes ou urina, o homem coça e acaba puxando a excreta para o local da picada contendo nas fezes os tripomastigotas que se transformam em centenas de amastigotas depois se transformam novamente em tripomastigotas se espalhando na corrente sanguínea os parasitas.
Quando um barbeiro não infectado pica esse homem, através da corrente sanguínea os tripomastigotas infectam o barbeiro e através desse pode infectar varias pessoas.

O T. cruzi apresenta, em seu ciclo de vida, três estágios distintos, denominados epimastigota, tripomastigotas e amastigota. As duas primeiras formas são alongadas e têm um longo filamento com função motora, o flagelo, enquanto a forma amastigota é em geral ovóide e sem flagelo livre.
Seus hospedeiros invertebrados (intermediários) são os insetos conhecidos como barbeiros. Neles, o T. cruzi, na forma epimastigota, vive apenas no interior do intestino, não invadindo outras partes do corpo, e multiplica-se por fissão binária. No intestino posterior reto e ampola retal do barbeiro, essa forma adere pelo flagelo às células da parede do intestino e se diferencia para a forma tripomastigotas metacíclica, altamente infectante para vertebrados.
Os sintomas da doença:
 A doença possui uma fase aguda e outra crônica. No local da picada pelo “vetor” (agente que transmite a doença, no caso, o barbeiro), a área torna-se vermelha e endurecida, constituindo o chamado chagoma, nome dado à lesão causada pela entrada do Trypanosoma. Quando esta lesão ocorre próxima aos olhos, leva o nome de sinal de Romaña. O chagoma acompanha-se em geral de íngua próxima à região.
Após um período de incubação (período sem sintomas) variável, mas de não menos que uma semana, ocorre febre, ínguas por todo o corpo, inchaço do fígado e do baço e um vermelhidão no corpo semelhante a uma alergia e que dura pouco tempo.
Nesta fase aguda, nos casos mais graves, pode ocorrer inflamação do coração com alterações do eletrocardiograma e número de batimentos por minuto aumentado. Ainda nos casos mais graves, pode ocorrer sintomas de inflamação das camadas de proteção do cérebro (meningite) e inflamação do cérebro (encefalite).
Os casos fatais são raros, mas, quando ocorrem, são nesta fase em decorrência da inflamação do coração ou do cérebro.
Na fase crônica da doença, as manifestações são de doença do músculo do coração, ou seja, batimentos cardíacos descompassados (arritmias), perda da capacidade de “bombeamento” do coração, progressivamente, até causar desmaios, podendo evoluir para arritmias cardíacas fatais. O coração pode aumentar bastante, tornando inviável seu funcionamento. Outras manifestações desta fase podem ser o aumento do esôfago e do intestino grosso, causando dificuldades de deglutição, engasgos e pneumonias por aspiração e constipação crônica e dor abdominal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário